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:: 4/ago/2019 . 14:05

NETFLIX: “Sintonia”, uma série idealizada por KondZilla, vai retrata a realidade do jovem brasileiro morador da favela

Se você se perguntava o que faltava no catálogo da Netflix, a resposta é: “Sintonia“, uma série idealizada e dirigida por ninguém menos que o KondZilla – ele mesmo, o dono do maior canal de música do mundo e do Brasil -, que retrata a realidade do jovem brasileiro morador da favela. A novidade, que estreia no dia 9 de agosto, conta a história de Nando (Christian Malheiros), Doni (MC Jottapê) e Rita (Bruna Mascarenhas), três amigos que moram na periferia de são Paulo e tem que se virar sozinhos para conquistar seus sonhos. Se liga no trailer pra ter uma ideia do que você vai ver:

Cada um deles almeja uma coisa diferente: Doni quer ser um cantor de funk famoso, Nando faz de tudo para se tornar o gerente do tráfico na região e Rita só quer estabilidade e uma vida estruturada. A galera do Purebreak já conferiu os seis episódios de “Sintonia” e vai te dar alguns motivos para maratonar a série!

Realidade do jovem de favela

Se você conhece o mínimo da realidade de uma periferia, sabe bem que não existem produções atuais que abordam o tema. “Sintonia” é um retrato bem real do que os adolescentes de favela passam, exemplificando situações diferentes, já que dois deles não tem apoio nenhum e apenas Doni conta com sua família.

A história de Nando é, sem dúvida, a que mais nos prende e choca, já que ele faz de tudo para conseguir se tornar o gerente do tráfico na sua comunidade e não mede esforços para ganhar o respeito dos outros traficantes. Cada cena dele em perigo nos deixa sem fôlego.

Fica tranquilo porque “Sintonia” não apresenta a favela de uma forma estereotipada. “Pra Losbragas, o grande negócio dessa série é isso. A gente precisa dar voz para as pessoas que tem essa voz original, única, jovem. Porque se você faz uma coisa que é muito local e verdadeira, o potencial dela é global”, declarou Rita Moraes, uma das produtoras do seriado.

POR: Purebreak

 

Produzida na comunidade

A série inteira foi gravada na vila Jaguaré, comunidade conhecida de São Paulo. Então, todos os lugares da produção são reais, tirando cenas em carros. Os atores ficaram super felizes com a recepção dos moradores: “Nós soubemos entrar lá, nós cativamos. Fomos super acolhidos e bem recebidos. O pessoal da rua era assim ‘ah, é da filmagem? pode passar'”, disse Christian, durante a coletiva de imprensa da série.

Novos atores

KondZilla, em parceria com Guilherme Quintella e Rita Moraes, preferiram escalar atores que não fossem conhecidos do público com a intenção de passar mais verdade e, claro, dar oportunidade aos novos talentos. Christian MalheirosBruna Mascarenhas e MC Jottapê não deixam a desejar em nenhum ponto e a sintonia entre eles é notável, fazendo a amizade dos três ficar mais real e palpável.

Personagens secundários

Além de Doni, Nando e Rita, personagens como os gêmeos da barbearia, os bandidos, a família do MC e outros deixam a produção ainda mais real. Quem conhece esse cenário sabe bem que cada um deles é bem real. Os atores que interpretaram os traficantes são ex-presidiários que participaram de um projeto da Penitenciária Adriano Marrey. Essa proximidade com a realidade é um plus incrível.

Músicas

Todas as músicas que você ouvir na série foram criadas especialmente para ela! E se prepara porque você não vai conseguir terminar os episódios sem gravar a primeira música criada por Doni. É claro que tudo tem um dedo do KondZilla, que foi quem criou a história. O cara é simplesmente dono do canal de música mais popular do mundo e tem cinco vezes mais visualizações no seu canal do que o número de pessoas no planeta Terra.

Só pra você ter uma ideia, o Canal KondZilla lançou músicas como “Bum Bum Tam Tam”, “Olha a Explosão”, “Amor de Verdade”, “Bumbum Granada” e mais.

2ª temporada

Os produtores deram a entender que vai rolar sim uma segunda temporada e isso é o que você vai pedir no final do sexto episódio, já que várias pontas ficam soltas. Os atores falaram sobre o que podemos esperar na próxima fase da série.

MC Jottapê diz que quer ver o Doni mais responsável: “Eu estou torcendo para o Doni estar mais cabeça, pensar antes de agir e escutar mais os conselhos do Nando e da Rita”. Bruna explicou: “Estou pensando várias coisas para a minha personagem. Mas acho que no modo geral, a Rita, dos três, não sabe o que quer, a igreja aparece pra ela. Ela não tem um objetivo claro que nem o Nando e o Doni. Ela sabe o que ela não quer e isso já é metade do caminho. Ela sabe também, de certa forma, que quer ter uma vida estruturada, quer voltar a ter um trabalho e ela tem o dom da palavra.”.

Já Christian contou que não quer que Nando esqueça de sua amizade com os outros dois: “Espero que o Nando seja um cara que nunca perca esse elo aqui (aponta para os outros dois), porque é a família que ele escolheu, além da filha e da mulher”.

POLÍTICA: Após revelação de hacker, PCdoB interrompe estratégia pensada para Manuela D’Ávila

POR: TERRA

Após a revelação, no fim de julho, de que a ex-deputada Manuela D’Ávila (RS) foi a ponte entre o hacker que violou telefones de centenas de pessoas, entre elas autoridades dos três Poderes, e o site The Intercept Brasil, a direção do PCdoB interrompeu, pelo menos temporariamente, a estratégia pensada para ela — aproveitar a grande exposição obtida pela candidatura à Vice-Presidência na eleição do ano passado para consolidá-la como um nome forte do partido para 2020. O episódio, no entanto, obrigou a ex-deputada a se recolher.

Na última semana, Manuela parou de dar entrevistas e de interagir nas redes sociais — território que dominava com desenvoltura — e se impôs uma espécie de autoexílio na Escócia, onde faz curso de inglês, ao lado do marido e da filha. Seus advogados, José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça, e Alberto Toron, também têm fugido dos microfones.

A ideia é evitar que a ex-deputada vire protagonista do caso conhecido como “Vaza Jato” e que seu papel fique circunscrito ao que foi divulgado até agora: o de apenas intermediária entre o hacker Walter Delgatti Neto, o Vermelho, e o jornalista Glenn Greenwald.

No entorno de Manuela a ordem é protegê-la de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que tentam usar o episódio para transformá-la no vínculo entre o hacker e o PT de Fernando Haddad, de quem ela foi candidata a vice na eleição presidencial do ano passado.

Depois da eleição, a única missão partidária de Manuela foi se manter em evidência por meio de uma agenda que misturava feminismo, maternidade e combate às fake news — assunto que ganhou destaque na última disputa presidencial.

Prefeitura. No início do ano, o PCdoB chegou a cogitar que ela transferisse o título eleitoral para São Paulo a fim de se lançar candidata à Prefeitura da maior cidade do Brasil, onde ganharia ainda mais visibilidade e a possibilidade de marcar diferenças em relação ao PT. Mas Manuela rejeitou de pronto a ideia e se mantém como pré-candidata à prefeitura de Porto Alegre, onde lidera as pesquisas de opinião.

Manuela está sem ocupar um cargo público pela primeira vez desde 2005, quando ganhou a sua primeira eleição como vereadora de Porto Alegre. Depois disso foi deputada federal por dois mandatos e deputada estadual pelo Rio Grande do Sul na legislatura que se encerrou no fim do ano passado.

Após a derrota no segundo turno, ela anunciou que estava abrindo uma loja de camisetas com frases políticas muito difundidas durante a eleição. Manuela disse que a ideia era que a venda financiasse seu novo instituto, o “E Se Fosse Você” — criado, segundo ela, para combater fake news e “redes de ódio”.

Essa foi a forma encontrada por Manuela para cumprir a tarefa partidária de se manter em evidência enquanto o PCdoB articula seu futuro político. Além da ONG, a ex-deputada também viajou pelo Brasil para lançar o seu primeiro livro, intitulado Revolução Laura, com histórias e reflexões sobre suas experiências desde a chegada da filha, hoje com 4 anos. No segundo semestre, ela planeja lançar seu segundo livro, ainda sem título, sobre feminismo.

Retorno. Segundo pessoas próximas à ex-deputada, o autoexílio tem prazo para terminar. Manuela deve voltar ao Brasil antes da reunião do comitê central do PCdoB marcada para o dia 16, que deve ser transformada em um ato de desagravo e solidariedade à ex-deputada.

Às poucas pessoas com quem teve contato, ela tem demonstrado tranquilidade e confiança de que não cometeu crime algum. Formalmente ela não é investigada. Na semana que vem seus advogados vão entregar à Polícia Federal as mensagens que ela trocou com Vermelho no dia 12 de maio, quando o hacker invadiu seu celular.

Amigos dizem que ela pensou que a abordagem era uma armadilha preparada por adversários, até que Vermelho começou a enviar conteúdos das mensagens hackeadas. Mesmo assim, afirmaram, Manuela agiu com precaução e tentou se desvencilhar, indicando um jornalista de sua confiança.





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