WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia

camara ilheus secom bahia





abril 2024
D S T Q Q S S
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930  
videos


:: ‘homofobia’

Homofobia: Jovem é morto a facadas após ser chamado de ‘viadinho’ em bar

Um jovem identificado como Rodrigo Abreu Santos, de 23 anos, morreu nesta quarta-feira (6) após ficar cinco dias internado no Hospital do Subúrbio depois de ter sido esfaqueado em um bar localizado no bairro de Fazenda Coutos, em Salvador. O crime ocorreu na última sexta (1°) e, segundo familiares da vítima, foi motivado por homofobia.

De acordo com relato de testemunhas, Rodrigo, que era homossexual, estava dançando em um bar quando um homem começou a provocá-lo o chamando de “viadinho”. Após isso, o agressor começou a desferir golpes de faca contra o jovem que foi atingido no pescoço. Ele foi socorrido por populares para o Hospital do Subúrbio e morreu na manhã de quarta.

Conforme Giovanni Maria, mãe de Rodrigo, o sepultamento será realizado às 11h desta sexta (8), no Cemitério Municipal de Plataforma.

A reportagem do site Bnews entrou em contato com a Polícia Civil que informou que “inicialmente a 5ª Delegacia Territorial (DT/Periperi) estava apurando as informações passadas pela família. Com o óbito da vítima, o crime será investigado pela 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS)”.

Até a publicação desta nota, o suspeito ainda não havia sido preso.

HOMOFOBIA: ‘Me chamar de viado não é ofensa. Tomar 4 tiros sim’, diz homem baleado após dar beijo em outro rapaz em bar

O baiano que foi agredido e levou 4 tiros após trocar carícias e beijar a boca de outro homem em um bar da cidade de Camaçari (CLICA AQUI E RELEMBRE ), na região metropolitana de Salvador, comentou o caso nas redes sociais pela primeira vez nesta sexta-feira (25), cinco dias após o crime.

Em um texto com declarações fortes, Marcelo Macedo reforçou o medo que havia relatado em entrevista ao G1 na quinta-feira (24) e lamentou o fato de os três suspeitos do crime ainda estarem soltos e terem as identidades preservadas pela polícia durante as investigações.

“Não sei como será quando sair daqui. Temo pelos meus familiares. Estamos assustados em saber que quem atentou contra a minha vida está solto por aí, sua cara não está estampada em todos os jornais estando tão vulnerável como eu me encontro agora, botando a cabeça no travesseiro deitado na cama da sua casa e dormindo todos os dias tranquilamente”.

“Me chamar de ‘viado’ não é ofensa. Tomar 4 tiros sim. Uma dor irreparável, além de física, emocional e psicológica. Não sei como será de agora em diante, não sei se serei mais o mesmo. Esse medo que estou sentindo irei carregar até o fim dos meus dias. Só peço proteção para mim e toda a minha família. Orem por mim!”.

Na publicação, o baiano também fez um balanço do que tem vivido enquanto aguarda alta médica no Hospital Geral de Camaçari (HGC).

“Dormi e acordei em uma cama de hospital, e só sabia chorar, achei que tivesse morto e desfrutava do paraíso. Não lembrava de muita coisa. Ao abrir os olhos e me dar conta do que estava acontecendo, entrei em estado de choque, mas por incrível que pareça, o hospital é o meu lar agora, é o lugar onde me sinto seguro, protegido, em paz”.

“É difícil acreditar que as pessoas são agredidas tão cruelmente e de maneira tão covarde pelo simples fato de demonstrar afeto. É triste. Dói. Estou despedaçado. Eu amo a minha cidade, nasci e me criei aqui. Nem no meu pior pesadelo eu imaginei que um dia pudesse ser tão violentado. Ver a morte de perto é assustador. Nos paralisa”.

O crime ocorreu na noite do último domingo (20). Antes do ataque começar, a vítima foi questionada “se não tinha vergonha de fazer isso na frente de pais de família”.

Marcelo Macedo levou um tiro no braço e três no abdômen. Após uma cirurgia, ele tem estado estável de saúde, mas não há previsão de alta.

O caso está sob investigação da Delegacia de Camaçari. Três homens, incluindo um policial militar, são suspeitos do crime. Os nomes deles não foram divulgados para, segundo a polícia, não atrapalhar as investigações.

Em nota divulgada na quinta-feira, a Polícia Civil informou que os três já foram ouvidos pela delegada Thais Siqueira, titular do município, porém não detalhou se eles foram detidos após o depoimento.

Segundo a Polícia Civil, o caso só será comentado pela delegada após o final das investigações.

Confira o relato de Marcelo completo:

Vivi um verdadeiro filme de terror nos últimos dias. Por isso quero iniciar agradecendo todos os meus amigos por me carregarem no colo. É difícil acreditar que as pessoas são agredidas tão cruelmente e de maneira tão covarde pelo simples fato de demonstrar afeto. É triste. Dói. Estou despedaçado. Eu amo a minha cidade, nasci e me criei aqui. Nem no meu pior pesadelo eu imaginei que um dia pudesse ser tão violentado. Ver a morte de perto é assustador. Nos paralisa. Sou jovem, tenho uma família, uma vida inteira pela frente e por um milagre de Deus hoje estou vivo, mas quase tive meus sonhos interrompidos de maneira tão vil. O que me dá força para escrever pra vocês é a gratidão pelos meus amigos, sem eles e sem a todos que me mandaram mensagens de carinho e afeto, não sei se conseguiria. Mas o que me encoraja também é o medo. Só quem já perdeu um familiar ou um amigo conhece essa dor, só quem já esteve de cara com a morte sabe o que estou falando e pode mensurar um pouco do que estou sentindo agora.

Dormi e acordei em uma cama de hospital, e só sabia chorar, achei que tivesse morto e desfrutava do paraíso. Não lembrava de muita coisa. Ao abrir os olhos e me dar conta do que estava acontecendo, entrei em estado de choque, mas por incrível que pareça, o hospital é o meu lar agora, é o lugar onde me sinto seguro, protegido, em paz. Não sei como será quando sair daqui. Temo pelos meus familiares. Estamos assustados em saber que quem atentou contra a minha vida está solto por aí, sua cara não está estampada em todos os jornais estando tão vulnerável como eu me encontro agora, botando a cabeça no travesseiro deitado na cama da sua casa e dormindo todos os dias tranquilamente. Me chamar de “viado” não é ofensa. Tomar 4 tiros sim. Uma dor irreparável, além de física, emocional e psicológica. Não sei como será de agora em diante, não sei se serei mais o mesmo. Esse medo que estou sentindo, irei carregar até o fim dos meus dias. Só peço proteção para mim e toda a minha família. Orem por mim!

View this post on Instagram

Vivi um verdadeiro filme de terror nos últimos dias. Por isso quero iniciar agradecendo todos os meus amigos por me carregarem no colo. É difícil acreditar que as pessoas são agredidas tão cruelmente e de maneira tão covarde pelo simples fato de demonstrar afeto. É triste. Dói. Estou despedaçado. Eu amo a minha cidade, nasci e me criei aqui. Nem no meu pior pesadelo eu imaginei que um dia pudesse ser tão violentado. Ver a morte de perto é assustador. Nos paralisa. Sou jovem, tenho uma família, uma vida inteira pela frente e por um milagre de Deus hoje estou vivo, mas quase tive meus sonhos interrompidos de maneira tão vil. O que me dá força para escrever pra vocês é a gratidão pelos meus amigos, sem eles e sem a todos que me mandaram mensagens de carinho e afeto, não sei se conseguiria. Mas o que me encoraja também é o medo. Só quem já perdeu um familiar ou um amigo conhece essa dor, só quem já esteve de cara com a morte sabe o que estou falando e pode mensurar um pouco do que estou sentindo agora. Dormi e acordei em uma cama de hospital, e só sabia chorar, achei que tivesse morto e desfrutava do paraíso. Não lembrava de muita coisa. Ao abrir os olhos e me dar conta do que estava acontecendo, entrei em estado de choque, mas por incrível que pareça, o hospital é o meu lar agora, é o lugar onde me sinto seguro, protegido, em paz. Não sei como será quando sair daqui. Temo pelos meus familiares. Estamos assustados em saber que quem atentou contra a minha vida está solto por aí, sua cara não está estampada em todos os jornais estando tão vulnerável como eu me encontro agora, botando a cabeça no travesseiro deitado na cama da sua casa e dormindo todos os dias tranquilamente. Me chamar de “Viado” não é ofensa. Tomar 4 tiros sim. Uma dor irreparável, além de física, emocional e psicológica. Não sei como será de agora em diante, não sei se serei mais o mesmo. Esse medo que estou sentindo, irei carregar até o fim dos meus dias. Só peço proteção para mim e toda a minha família. Orem por mim! 😭

A post shared by Tiello Macedo (@tiellomacedo) on

HOMOFOBIA: Homem leva 4 tiros após beijo gay em bar na Bahia

POR: G1

Um homem de 33 anos foi agredido e baleado após trocar carinhos e beijar a boca de outro homem, em um bar da cidade de Camaçari, na região metropolitana de Salvador.

De acordo com a delegada Thais Siqueira, titular do município, a vítima contou que antes do ataque começar foi questionada “se não tinha vergonha de fazer isso na frente de pais de família”.

“Ele conta que estava com um ‘ficante’ no bar, trocando carícia normais de casais, e chegou a ter um beijo, um selinho. Foi quando uma pessoa se aproximou e perguntou. Ele levantou para se explicar e começou a ser agredido por vária pessoas”, relata a delegada.

O crime ocorreu na noite do último domingo (20). Um grupo de homens que estava no bar é suspeito do ataque, contudo os envolvidos ainda não foram localizados.

A vítima foi identificada como Marcelo Macedo. O homem foi baleado quatro vezes. Segundo a delegada, um dos tiros atingiu o braço da vítima e outros três o abdômen.

Após o ataque, os suspeitos fugiram do local do crime, e Marcelo foi levado para o Hospital Geral de Camaçari (HGC), onde segue internado nesta terça-feira (22). Segundo familiares, eles passa bem.

A autoria do crime está sob investigação. De acordo com a delegada Thais Siqueira, câmeras de segurança do bar foram solicitadas e testemunhas serão ouvidas nos próximos dias para esclarecer o caso.

“É um absurdo a gente estar convivendo no país com crimes desse tipo”, relatou a delegada.

HOMOFOBIA: Ex-integrante do “Pânico” sofre agressão após show

O ex-integrante do programa “Pânico”, Evandro Santo, foi agredido na noite deste sábado (19) após seu show na cidade de Marília, interior de São Paulo. Homossexual assumido, Evandro publicou uma foto em suas redes sociais mostrando como ficou sua face após o ato de homofobia.

O humorista contou no post que seu agressor, identificado como Pedro, participou de um momento do seu show chamado “Tinder humano”, o rapaz e uma moça aceitaram bem a brincadeira, deram risada e ganharam selinhos do artista, tudo aconteceu normalmente. Após o término da apresentação, enquanto estava saindo do banheiro, o ex-pânico foi surpreendido pelo homem que participou de seu show de comédia, que o agrediu com um soco na boca.

Justiça mantém condenação de Bolsonaro a pagar R$ 150 mil por declarações homofóbicas e racistas

A maioria dos desembargadores da Sexta Câmara Cívil do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) decidiu manter nesta quinta-feira a condenação do presidente Jair Bolsonaro a pagar R$ 150 mil, por danos morais, ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDDD), do Ministério da Justiça. A ação contra o então deputado foi motivada por declarações homofóbicas e racistas feitas por ele no programa “CQC”, da TV Bandeirantes, em março de 2011.

Na ocasião, questionado sobre o que faria se tivesse um filho gay, Bolsonaro afirmou que isso não aconteceria com ele porque seus filhos “tiveram boa educação”. Em outro momento, perguntado pela cantora Preta Gil sobre como reagiria se um de seus filhos se apaixonasse por uma mulher negra, respondeu:

“Eu não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco. Meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o seu”.

O deputado ainda chegou a dizer que não viajaria em um avião pilotado por um cotista.

“Todos nós somos iguais perante a lei. Eu não entraria em um avião pilotado por um cotista, nem aceitaria ser operado por um médico cotista”, afirmou.

Após a decisão da Justiça do Rio, Bolsonaro havia entrado com embargos no tribunal. Por três votos a dois, os desembargadores decidiram manter a condenação e a pena aplicada. O presidente ainda pode recorrer da decisão.

A ação foi movida pelo Grupo Diversidade Niterói, Grupo Cabo Free de Conscientização Homossexual e Combate à Homofobia e Grupo Arco-íris de Conscientização. Na sentença, a juíza responsável pelo caso, Luciana Santos Teixeira, destacou que “não se pode deliberadamente agredir e humilhar, ignorando-se os princípios da igualdade e isonomia, com base na invocação à liberdade de expressão”.

Relator no STF diz que homofobia deve ser tratada como racismo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello votou hoje (20) a favor da criminalização da homofobia, que é caracterizada pelo preconceito contra o público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais). Pelo voto do ministro, agressões deverão ser enquadradas como crime de racismo diante da inércia do Congresso em aprovar uma lei para punir os casos de homofobia.

Após a manifestação, a sessão foi suspensa e será retomada amanhã (21).

Mello é o relator da na Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) nº 26, que começou a ser julgada na semana passada pelo STF. Na ação, o PPS defende na Corte que a minoria LGBT deve ser incluída no conceito de “raça social”, e os agressores, punidos na forma do crime de racismo, cuja conduta é inafiançável e imprescritível. A pena varia entre um a cinco anos de reclusão, de acordo com a conduta.

Na semana passada, na primeira parte do voto de Celso de Mello, o ministro reconheceu a omissão do Congresso Nacional ao não criminalizar a homofobia desde a promulgação de Constituição, em 1988. Ao complementar seu voto na sessão desta tarde, Mello entendeu que é preciso tratar os casos de homofobia como crime de racismo enquanto não for aprovada legislação específica.

“Os atos de preconceito ou de discriminação em razão da orientação sexual ou de identidade de gênero não podem ser tolerados, ao contrário, devem ser reprimidos e neutralizados. pois se revela essencial que o Brasil dê um passo significativo contra a discriminação e contra o tratamento excludente que tem marginalizado grupos minoritários em nosso país, como a comunidade LGBT.”, afirmou.

O ministro também disse que a criminalização da homofobia não trará consequências para a liberdade religiosa. Dessa forma, líderes religiosos não podem ser punidos por racismo por defenderem valores e doutrinas contra o tema da homossexualidade.

“Temas de caráter teológico, quaisquer que sejam, que busquem atribuir densidade teológica a ideias propagadas por qualquer corrente de pensamento, estão fora do alcance do poder jurídico-penal do Estado, sob pena de gravíssima frustração da liberdade constitucional de liberdade de expressão”, afirmou.

Amanhã (21), devem votar o ministro Edson Fachin, relator de outra ação sobre o tema, além dos ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e o presidente, Dias Toffoli.





web