Lula e Bolsonaro lideram a pesquisa de intenções de votos do Instituto FSB | Reprodução/SBT News

A pesquisa de intenção de votos divulgada nesta 2ª feira (25.jul) pelo Instituto FSB, encomendada pelo BTG Pacutal, mostra que no cenário de situação eleitoral estimulada — quando o entrevistado recebe uma lista e indica, entre os nomes, em qual deles votaria, o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, aparece com 44% das intenções de voto, um crescimento de três pontos percentuais na comparação com as últimas duas semanas.

Já o presidente Bolsonaro, do PL, que vai tentar a reeleição, alcançou 31% das intenções de voto. Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, indica estabilidade em relação ao desempenho anterior de Bolsonaro. Veja o resultado dos outros candidatos da lista estimulada e única, apresentada aos eleitores:

Na simulação do segundo turno, também estimulada, o cenário é o mesmo em relação à última pesquisa de quinze dias atrás. Segundo o Instituto FSB, Lula oscilou de 53% para 54% e Bolsonaro, de 37% para 36%.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR 05938/2022. O Instituto FSB entrevistou 2.000 pessoas entre os dias 22 e 24 de julho, ou seja, após a aprovação da chamada PEC das Bondades, que criou e ampliou benefícios sociais como o Auxílio Brasil no valor de R$ 600 até o fim do ano e o vale caminhoneiros; e também depois da redução dos preços dos combustíveis, provocada pelo novo limite do ICMS cobrado pelos estados. A proposta também inclui um teto do imposto entre 17% e 18% para as tarifas de energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.

Voto definido

Ainda de acordo com a pesquisa do Instituto FSB, “apenas 1 em cada 4 brasileiros disseram que podem mudar de voto até o dia do primeiro turno”, marcado para o dia 2 de outubro. O diretor do Instituto FSB Pesquisa, André Jácomo, diz que “o eleitor nunca esteve tão decidido em quem votar, faltando pouco mais de dois meses antes da eleição. O percentual alto, de 75%, é um sinal de polarização eleitoral, que faz com que o eleitor antecipe suas escolhas, mesmo antes de a corrida presidencial se tornar oficial”, avalia.