A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou um inquérito para investigar um possível caso de envenenamento causado por consumo de cerveja. A delegada responsável pelo caso, Mariana Veiga, informou em nota que testemunhas já estão sendo ouvidas e que aguarda o laudo de necrópsia feita na vítima e o envio de relatórios médicos relativos ao atendimento do paciente no hospital.

Segundo o boletim de ocorrência, o homem, de 61 anos, era policial militar da reserva. Ele começou a se sentir mal no dia 8 de maio, se queixando de dores abdominais. No dia seguinte, ele procurou atendimento médico em um hospital da cidade, foi medicado e liberado.

Cinco dias depois, o paciente apresentou quadro de insuficiência renal e precisou ser internado em uma unidade de terapia intensiva. O resultado de uma biópsia nos rins teria apontado um possível envenenamento causado pela substância dimetilglicol. O homem morreu no dia 27 de maio.

A companheira do policial militar da reserva relatou à polícia que, um dia antes de apresentar os sintomas da intoxicação, o homem teria consumido um prato de feijoada em um restaurante e tomado dois latões de cerveja, fabricada em minas gerais. Agora os investigadores buscam entender de que forma a substância química dimetilglicol teria sido ingerida pela vítima.

Por meio de nota, a fabricante da cerveja informou que usa apenas álcool etílico potável com concentração de 18% para o sistema de resfriamento. a empresa destacou ainda que não faz uso de nenhuma outra substância em qualquer parte do processo de produção da cerveja. A fabricante disponibilizou o descritivo do sistema de frios usado na fabricação das bebidas. No documento, não há menção à substância que teria sido ingerida pela vítima.

A vigilância sanitária colheu material na casa do policial da reserva para análise. O laudo da necrópsia feita no corpo da vítima ainda não foi divulgado.

Veja abaixo a nota oficial da cervejaria: