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ILHÉUS: CICLOFAIXA NA ZONA NORTE AMPLIA AS POSSIBILIDADES PARA A CIDADE

A cidade de Ilhéus, apesar de ainda não ter oficializado um Plano de Mobilidade Urbana, passou a seguir as diretrizes estabelecidas pela Lei Federal 12.587 de 2012 e a planejar ruas e espaços públicos que preservem a vida dando oportunidade de pessoas que se deslocam por carro e também por bicicleta terem seu devido espaço na via. Com esta decisão, alinha-se às demais cidades desenvolvidas do mundo que prezam pela saúde e bem-estar da população, pela manutenção de uma economia viva, aliás um aspecto extremamente importante neste cenário de pandemia e pós-pandemia. Além disso, aumenta muito suas opções de fornecer turismo de qualidade, visto que turista gosta mesmo é de descobrir a cidade a pé e de bicicleta. Quem aqui viaja para ficar dentro de carro?

Expandir a infraestrutura cicloviária, porém, vai muito além de pintar faixas retas ao longo das ruas. É preciso observar o ângulo das curvas, geometria das vias, os pontos de ônibus, entrada e saída de veículos, arborização, cruzamentos, condições do asfaltamento, sinalização e muitos outros detalhes. Não bastassem as questões de engenharia, ainda é preciso que a própria população respeite as leis de trânsito, como por exemplo, não trafegando e nem estacionamento na ciclofaixa. Dito isto, a implantação de infraestrutura cicloviária sempre vem acompanhada de polêmicas e debates acerca do uso do espaço público em praticamente todas as cidades brasileiras. Estamos tão acostumados a ver a rua como local de tráfego de carros e com uso do espaço público para estacionamento de veículo particular que parece loucura destinar parte da via para as pessoas que se deslocam por meio da bicicleta.

Pode até causar estranheza ainda mas não deveria. E eu explico. Diferente dos motoristas dirigindo em seus carros, pessoas que pedalam e andam a pé param mais vezes e mais facilmente durante o caminho para realizar compras nos estabelecimentos comerciais. Diversas pesquisas ao redor do mundo apontam esse fator, a economia, como altamente decisivo para implantação de ciclovias e ciclofaixas. Não bastasse isso, estamos numa região em que a bicicleta é meio de transporte bastante utilizado embora a rotina diária das pessoas que assim se deslocam, que aliás aumentou muito na pandemia, venha acompanhada de riscos a própria vida no trânsito.

Tem espaço para todo mundo. Só falta mesmo, melhorarem as calçadas e respeitarmos as leis, para o bem da cidade. O transporte público é um capítulo à parte e merece um outro texto só para ele. Quem escreve é Peolla Paula Stein, professora de dedicação exclusiva à Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), graduada em Logística e Transporte, mestre na área de Engenharia de Transportes pela USP, doutoranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UESC, altamente interessada em cidades inteligentes e prósperas do século 21, residente e apaixonada por Ilhéus. Já ia me esquecendo: ciclista encorajada na pandemia depois da inauguração da ponte Jorge Amado.

4 respostas para “ILHÉUS: CICLOFAIXA NA ZONA NORTE AMPLIA AS POSSIBILIDADES PARA A CIDADE”

  • Morador da zona norte says:

    Educação para o trânsito que fala?

    Parabenizo inicialmente o texto da professora Peolla, acredito que realmente a mobilidade urbana tem que ser vista de forma prioritária nas cidades, contudo observamos que não existe planejamento na gestão municipal nesse sentido e não quero me referir apenas a um governo trata-se de algo muito comum no poder público que é a inobservância de uma politica de trânsito e o devido planejamento para execução destas. Não se verificou nos últimos anos o desenvolvimento de educação para o trânsito na cidade apenas a introdução de instrumentos e ações para responder às demandas da comunidade no que se refere à instalação de redutores de velocidade que na maioria das vezes até pela forma como são construídos percebe-se a falta de técnica. Na última ação realizada podemos entender e apoiar a instalação das ciclofaixas ainda que seja questionada o período eleitoral (30 dias para eleição municipal) inclusive sou favorável ampliar ainda mais às ciclofaixas e ciclovias pela cidade, porém se observa algumas incongruências como o aumento do número de quebra- molas ( mais 02 em uma única rua) inclusive o último próximo a igreja católica praticamente embaixo de um semáforo (no Brasil deve ser o único) transformando aquele ponto da cidade no mais novo gargalo no trânsito da cidade que com a nova ponte achávamos que estaríamos livres de congestionamentos gigantes e além do que um trânsito congestionado por muito tempo gera uma maior possibilidade de acidentes como os que estão ocorrendo naquele ponto da avenida ubaitaba. Se o objetivo foi reduzir a velocidade dos automóveis para dar mais segurança aos ciclistas acabou trazendo insegurança e estresse à todos inclusive aos moradores que vão ser obrigados a conviver com o barulho insuportável das buzinas e da tensão que provoca os congestionamentos. Já existiam 2 redutores de velocidade e 01 semáforo na Via por que colocar mais 02 sendo que um a poucos metros do semáforo? E a fluidez do trânsito foi para o espaço agora. De novo o tormento dos congestionamentos gigantes causando tensão e acidentes.

    Morador zona norte

    *

  • Alex says:

    Só defende essa ciclovia naquela localidade quem nao transita por lá. Morador há 32 anos do bairro da Barra, a Avenida Ubaitaba nunca apresentou índices de acidentes tão expressivos como agora. Única via de acesso para quem vai do Centro para a zona norte, em menos de 1 mês já tiveram 3 acidentes, graças a Deus, nenhuma morte. Essa ciclovia atrapalha o trânsito da localidade, pois os mesmos ciclistas que usam a ciclovia também precisarão pegar seus veículos e ônibus para ir e voltar ao trabalho e só do colégio Paulo Américo até o sinal onde fica próximo do batalhão são quase 15 minutos a mais em dias normais de atraso e tempo perdido dependendo do horário e não vou nem citar nos finais de semana e feriados. Ficaria melhor a ciclovia na região que liga a sereia da litorânea saindo na boca da Barra, pois o trânsito não é intenso, fora que os ciclistas iriam aproveitar melhor seu passeio vislumbrando uma das paisagens mais bonitas de Ilhéus com maior segurança (fica a dica), acredito que seria bom para os dois lados. Quero ressaltar que sou amante do esporte também, mas quero praticar com total garantia de não acontecer acidentes

  • Anonimo says:

    O que vejo é uma falta de planejamento urbano e imposta. Não houve em momento algum, uma audiência pública, reuniões com os moradores da localidade, ciclistas ou pessoas que trafegam pelo trecho, para discutir a viabilidade dessa ciclofaixa. É algo altamente surreal ao meu ver. Uma ciclofaixa que começa do lado esquerdo e t continuidade do lado direito, os pontos de ônibus no meio da rua, tirando a segurança dos passageiros que saltam dos ônibus. Uma série de transtornos. Turistas não saem de suas cidades para virem fazer turismo de bicicletas em ciclofaixas. Façam-me o favor!
    Só neste final de semana tivemos uma prévia do que será no verão, quando a cidade estiver realmente lotada. Acidentes e engarrafamentos constantes. O problema da zona Sul de Ilhéus foi transferido para a Zona Norte.

  • Um verdadeiro retrocesso em uma cidade sem nenhuma infraestrutura para aderir essa mobilidade, querem ser politicamente corretos sem ter condições, para mim despreparo e politicagem pura, vergonha.

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